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LEILÃO DE DISCOS DE VINIL. ACERVO DO PROFESSOR: SELEÇÃO DE IMPORTADOS

Informações Importantes

Leilão 28905 LEILÃO DE DISCOS DE VINIL. ACERVO DO PROFESSOR: SELEÇÃO DE IMPORTADOS

Leilão Finalizado

Exposição

Dia 4 de Agosto de 2022.

Quinta-feira às 19h30

Exposição das Peças será realizada Online

Todos os discos foram testados e classificados segundo os critérios de avaliação internacional para produtos usados. Acervo particular, discos higienizados e com plásticos novos.

Leilão

Dia 4 de Agosto de 2022.

Quinta-feira às 19h30

Exposição das Peças será realizada Online

Informações:

Telefone: (47) 99106-0288

E-mail: bvcolecionismoleiloes@gmail.com

Apresentação:

Então, como muitos sabem, divido meu tempo entre as aulas de matemática na engenharia e a paixão pela música e o vinil, claro. Selecionei com cuidado os álbuns para este catálogo. Começando com Disco Music e Soul, coletâneas escorreitas dos anos 70, quando até Herbie Hancock tocava em boate. A coletânea da Motown tá incrível, bem como Quincy Jones e o emblemático the Payback (O Troco, no sentido figurado) de Mr. Soul, James Brown. Uma jovem Aretha, captada na igreja Baptista que sua família frequentava, é de converter o mais fervoroso ateu! Coro & Banda, quebradeira. A coletânea de do lendário DJ Big Boy (radio mundial, eu ouvia, molequinho) tá incrível, o raro LP do “grilo”. Também, pelos 15 anos, ia eu por Ipanema ouvir rock na casa de um amigo. Na Sacola, Pink Floyd, 10 Years After e afins. Eu era invariavelmente perseguido por um hippie velho, com longas Dreads, que insistia em trocar meus Lps pelos dele. Sim, amigos. Damião Experiência em pessoa. Se soubesse, tinha trocado era tudo! Seguimos com Badens impecáveis, o
À Vontade, seguramente um dos 10 discos mais importantes da Bossa nova. Não poderia faltar o meu Xodó, nosso Coltrane, Mr. Assis Brasil, com a melhor versão de “Its all right with me” (Cole Porter) já gravada. Um Toquinho instrumental muito interessante, guarnecido por três Miltons fantásticos. Um minuto de silêncio pra ouvir esse João Gilberto. Não bastasse o conteúdo, não tenho 5 Lps tão bem gravados como este, em meu acervo. Não consigo ouvir “eu vim da Bahia” sem chorar compulsivamente. O Caetano fala por si mesmo, e eu falo por Raphael Rabello (ele mudou a grafia do nome uns anos antes de morrer). Ninguém discute o maior nome do violão no nosso século. Gravações definitivas de Garoto, nos dois Lps. Esse já me conhecia da plateia, assisti ao vivo umas 20 vezes, inclusive numa das memoráveis rodas de choro patroneadas por meu padrinho Alfredo Britto. Richie Heavens é autodidata, o violão em dó tocado só com o polegar...vem de longe, esteve em Woodstock, tocou na posse de Obama...assistam aos vídeos...comoventes. Seguimos com o folk, destaque para essa bolacha de Stephen Stills, rara Ed. Brasileira (pesada dos anos 70...Papa John Creach, o pai do violino no Rock, cheio de convidados...Dylans Clássicos, esse Byrds (5ª Dimension), nesse estado, você não verá de novo. Merl Sanders é pra poucos, um rock fusion fantástico, com Jerry Garcia, do qual temos também um solo em definitiva edição  alemã. Segue o rock com Beatles, o progressivo da Forneria, e outros mais obscuros, como Osibisa e Gong. Iron Butterfly é rock puro, bem como The Clash e o icônico Santanna, edições Setentistas. Daí temos alguns Jethro, Floyds (um inédito, saiu agora só na Holanda) e o peso do Sabath, também com um inédito pra vocês. Fecho o rock com dois Gallagher, o mago irlandês do Blues.  Muitos concertos inéditos dele vêm sendo lançados. O jazz traz o peso de John Handy, no limite entre o hard Bop e o Free. Edições Brasileiras de Parker dos anos 70 com bolachas de 200 gr. cada. Igualmente pesadas e raras as edições de Brubeck, e os álbuns espelhados de Art Blakey, padrinho de todos os bateristas. Esse noite em Tunísia nacional é peça rara e incrível. Jimmy Smith e Burrel num registro intimista, genial.... o jazz barroco de Alexander Von Schlippenbach (Selo ENJA, alemão), o swing de Ramsey Lewis em três lotes, Upendo Mi Pantoja tem uma versão seminal do Concerto de Aranjuez (J. Rodrigo), swingada e envolvente. Atenção à Manolo Juarez, peça raríssima, apenas relançada no Japão em CD, recentemente. Um Blues Fusion vibrante, quebrado, cheio de notas e silêncios.... e Booker Erwin? Texano, morreu aos 39 anos, deixou nove LPs (tenho 5, persigo demais os que faltam). Aqui um disco de Jam, com Dexter Gordon e Reggie Workman. Duas faixas, uma de cada lado, de 25 minutos cada. Jazz no seu estado mais puro. Não espalhem, mas esse mora mais no meu coração que o próprio Coltrane. Meninos, eu vi. E agora, divido com vocês. Espero que gostem um beijo em todos.

Leiloeiro

Daniel S. Chaieb - JUCERGS Nº 113

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